Com barreiras à vista, Muricy descarta usar Brasileiro como treino de luxo Com sete desfalques, técnico do Santos aponta a falta de entrosamento como a maior pedra no caminho para o duelo com o Cruzeiro no sábado
O Santos recebe o Cruzeiro neste sábado, às 18h, mas o torcedor santista está de olho mesmo no Mundial de Clubes da Fifa, em dezembro, e o tão aguardado confronto com o Barcelona. A ansiedade é tanta que parte da torcida já abriu mão do Brasileirão. Apesar de concordar que o Mundial é a prioridade para o Peixe, o técnico Muricy Ramalho, por outro lado, descarta utilizar o Nacional como um “treinamento de luxo” e avisa que só encontrará uma formação ideal para a competição no Japão às vésperas do embarque.
- Temos que jogar o Brasileirão sempre forte, porque o Mundial ainda está longe. Só vamos preparar a equipe mais perto da competição, até porque ela muda toda hora por conta de lesão e suspensão. Só dá para achar um time perto do Mundial mesmo.
A ordem é não pisar no freio contra a Raposa, que, para o treinador do Alvinegro praiano, será uma pedreira. Além de o Cruzeiro ter um bom time, o Santos entra em campo desfigurado. São sete desfalques – Ganso, Elano, Arouca, Ibson, Pará, Danilo e Adriano -, mas a equipe mineira não está em situação melhor. A principal arma da Raposa, o meia Montillo, estará em campo, mas oito de seus companheiros ficam fora.
- O Cruzeiro é um time muito forte e não é só Montillo. É sempre um time muito difícil de bater. Nossa grande dificuldade será não ter o time entrosado, mas os dois lados passam por isso
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