Euro 2012 começa nesta sexta-feira
No moderno Estádio Nacional de Varsóvia, a co-anfitriã Polônia encara a Grécia.
O clima é de Copa. A estrutura é, no mínimo, igual a uma Copa. As campeãs mundiais Espanha, Inglaterra, França, Itália e Alemanha estão presentes. Só faltam mesmo Brasil, Argentina e Uruguai. Essa é a Euro 2012. A maior competição de seleções do Velho Continente começa nesta sexta-feira com o duelo entre a co-anfitriã Polônia e a Grécia no recém-inaugurado Estádio Nacional de Varsóvia. o globo esporte SporTV.com e o canal SporTV acompanham a partida ao vivo a partir das 13h (de Brasília).
Logo depois, às 15h45m, a Rússia enfrenta a República Tcheca na cidade polonesa de Breslávia no complemento da primeira rodada do Grupo A.
O palco da abertura, por sinal, mostra como o torneio possui um nível de excelência altíssimo. Construído especialmente para a Euro, o estádio tem capacidade para 58 mil pessoas – mas apenas 50 mil são disponibilizados, para maior segurança. Todos os assentos são acolchoados e há um teto retrátil, que ficará fechado para o confronto entre poloneses e gregos.
- Tive uma sensação de muito orgulho quando entrei no estádio – disse o meia Kuba, capitão da Polônia, no treino que antecedeu a partida na última quinta-feira.
- Tive uma sensação de muito orgulho quando entrei no estádio – disse o meia Kuba, capitão da Polônia, no treino que antecedeu a partida na última quinta-feira.
E apesar de algumas reclamações por conta do alto custo das obras e reformas dos estádios, além da melhoria na infraestrutura das sedes – uma pesquisa estimou que Polônia e Ucrânia (a outra anfitriã) gastaram mais de R$ 60 bilhões–, torcedores e jornalistas em Varsóvia celebram a competição, cuja organização recebeu rasgados elogios do francês Michel Platini, presidente da Uefa.
- É um projeto imenso. Nenhum dos países organizou um grande torneio de seleções como este. Estou muito satisfeito por ver em que ponto estamos hoje. Os dois países trabalharam com toda a sua dedicação, e gostaria de felicitá-los e agradecer-lhes em nome do futebol.
Equilíbrio na EuroPlatini, por sinal, já sentiu o gostinho de conquistar o torneio, criado em 1960 pelo ex-dirigente francês Henri Delaunay – que dá nome ao troféu, inclusive. Em 1984, o ex-jogador do Juventus ajudou os Bleus a levar o caneco que, em 13 edições, parou nas mãos de nove seleções diferentes. Outra prova que comparar a competição com uma Copa do Mundo não é exagero.
E um desses campeões é a Grécia, adversária da Polônia nesta sexta, que levou o troféu em 2004 surpreendendo Portugal, anfitrião na ocasião, tanto na final como na partida de estreia. Chances de o raio cair no mesmo lugar duas vezes?
– Por que não? Se não tivéssemos pensando em vencer, ficaríamos em casa com nossos familiares e amigos – afirmou o técnico da Grécia, o português Fernando Santos.
Apesar de não admitir e até ficar irritado com perguntas sobre o assunto, o treinador deve levar a campo o mesmo esquema defensivo de oito anos atrás para chegar longe no torneio.
– Por que não? Se não tivéssemos pensando em vencer, ficaríamos em casa com nossos familiares e amigos – afirmou o técnico da Grécia, o português Fernando Santos.
Apesar de não admitir e até ficar irritado com perguntas sobre o assunto, o treinador deve levar a campo o mesmo esquema defensivo de oito anos atrás para chegar longe no torneio.
Além disso, ele conta com a experiência de nomes como Karagounis, Katsouranis e Samaras, para, outra vez, triunfar na partida de abertura, que, por sinal, é um drama para os donos da casa. Além de 2004, na última edição da Euro a então anfitriã Suíça caiu para a República Tcheca.
'Polônia Dortmund'
Para acabar com esse tabu, a Polônia vai com duas armas. A primeira, claro, a força da torcida. Fator temido pelos gregos, inclusive.
Para acabar com esse tabu, a Polônia vai com duas armas. A primeira, claro, a força da torcida. Fator temido pelos gregos, inclusive.
– Estamos jogando como visitantes. Vão ser 50 mil contra a gente. Preferia que fossem 50 mil gregos a nosso favor – disse o capitão Karagounis.
A segunda arma é o entrosamento da espinha dorsal da equipe: o atacante Lewandowski, o meia Kuba e o lateral Lukasz Piszczek. Todos jogadores do Borussia Dortmund, atual bicampeão alemão.
– Esse trio é muito importante para nós. Não estou dizendo que somente eles, mas não podemos negar a importância. Se estivermos com problemas, eles podem mudar alguma coisa – disse o meia Eugen Polanski, do Mainz, que deve ser titular no meio de campo polonês.
A segunda arma é o entrosamento da espinha dorsal da equipe: o atacante Lewandowski, o meia Kuba e o lateral Lukasz Piszczek. Todos jogadores do Borussia Dortmund, atual bicampeão alemão.
– Esse trio é muito importante para nós. Não estou dizendo que somente eles, mas não podemos negar a importância. Se estivermos com problemas, eles podem mudar alguma coisa – disse o meia Eugen Polanski, do Mainz, que deve ser titular no meio de campo polonês.
Números favorecem a Polônia
Dos 15 jogos já realizados entre poloneses e gregos, oito foram disputados na Polônia. Jogando em casa, os alvirrubros têm 100% de aproveitamento diante dos helênicos, com oito vitórias, 22 gols marcados e apenas quatro sofridos. A Grécia venceu o rival desta sexta-feira apenas em três oportunidades, todas em Atenas. No geral, os donos da casa somam dez triunfos (houve ainda dois empates, ambos por 0 a 0).
Szczesny, Piszczek, Perquis, Wasilewski e Wawrzyniak; Dariusz Dudka, Adrian Mierzejewski, Eugen Polanski, Ludovic Obraniak e Kuba; Roberto Lewandowski. | Kostas Chalkias; Papastathopoulos, Avraam Papadopoulos, Kyriakos Papadopoulos, Jose Holebas; Sotiris Ninis, Katsouranis, Giannis Maniatis; Giorgos Karagounis, Georgios Samaras, Gekas. |
Técnico: Franciszek Smuda | Técnico: Fernando Santos |
Estádio: Nacional de Varsóvia (Polônia). Árbitro: Carlos Velasco Carballo (Espanha). Horário: 13h (de Brasília) | |
Transmissão: GLOBOESPORTE.COM, SporTV.com e SporTV acompanham ao vivo |
0 comentários: