Chegada de Benazzi mudou postura dos jogadores, diz Lucio Flavio Meia diz que troca de treinador motiva a equipe e comenta papel de liderança que tem exercido desde que Benazzi assumiu o comando

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Salvador
vagner benazzi e lucio flavio em treino do vitoria (Foto: Roque Mendes/Divulgação)Lucio Flavio recebe instruções de Benazzi em treino
do Vitória (Foto: Roque Mendes/Divulgação)
O técnico Vagner Benazzi chegou ao Vitória há apenas uma semana. Logo no jogo de estreia, triunfo sobre o Salgueiro, fora de casa. Com tão pouco tempo de trabalho ainda não é possível dizer que o Rubro-negro baiano entrou em uma nova fase. No entanto, para o meio-campo Lucio Flavio, alguma coisa importante mudou na Toca do Leão desde que o novo treinador assumiu o comando.
- A reabilitação em um campeonato é possível, principalmente quando você muda sua postura, não só no aspecto de grupo, mas também no aspecto individual. Acho que isso está sendo interessante aqui desde que Benazzi chegou. Nós somos um grupo grande, qualificado, mas era um grupo que não tinha talvez a confiança para desenvolver melhor o trabalho. A partir do momento em que chega um novo treinador, motiva toda a equipe: aqueles que não estão jogando querem seu espaço e aqueles que estão como titulares têm que se esforçar para segurar a posição – explicou o jogador.
Para dar base aos seus argumentos, Lucio Flavio relembra uma experiência vivida quando defendia o Botafogo. No ano de 2008, o time carioca conseguiu emplacar 13 rodadas sem perder – da 23ª à 35ª. O meia relembra o torneio daquele ano e atribui a boa fase da época à chegada de um novo técnico.
- No Botafogo, em 2008, tivemos um início de Campeonato Brasileiro ruim e me recordo que o Ney Franco assumiu e nós ficamos, se não me engano, doze ou treze jogos sem perder. Isso acaba acontecendo. É difícil acontecer uma sequencia tão grande, mas é possível – disse.
No Vitória, ao lado do novo treinador, Lucio Flavio teve reforçado o papel de liderança dentro da equipe. Sempre ao lado de Benazzi, o meia troca ideias com o técnico e, durante as partidas, passa as instruções do comandante aos companheiros. Para o jogador, esta relação de confiança é natural e se constrói com o tempo.
- Eu nunca tinha trabalhado com o Benazzi. É uma situação natural de um treinador conversar com determinados atletas. A liderança vai existir sempre dentro de um grupo e cada jogador tem que procurar assimilar bem aquilo que o comandante do time pede. É preciso ter uma liderança positiva acima de tudo. A gente vai ajustando e a confiança vai sendo adquirida – explicou Lucio Flavio.
No entanto, o meia tem consciência de que somente um novo treinador não é suficiente para determinar o rumo do time no Campeonato Brasileiro.
- Em um campeonato tão longo como esse, a gente sabe que vai haver baixas. Aí é que você tem que contar com um grupo forte, que esteja preparado. Não adianta ter uma equipe e não ter um elenco. Você tem que procurar aliar as duas coisas. O ideal é conseguir repetir uma formação, uma escalação, ou, no máximo, mudar um ou outro jogador, porque isso acaba acontecendo. Mas o importante é a gente ter uma definição tática, que é imposta pelo nosso treinador, e cada um assimilar bem e trabalhar em cima disso – concluiu.

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